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Saraus

Cara Júlia,
Li no Conexão Cotuca sobre o Sarau, no dia 19 de Agosto de 2015, e acho muito interessante sua disposição em valorizar um projeto tão cultural e engrandecedor. Adoro prestigiar as apresentações de meus colegas e seus esforços em aprender a música e apresentá-la de maneira tão linda, se expondo aos demais colegas.
E agora que sei muito mais sobre o trabalho que dá, a história do sarau e o que pensam os seus participantes, vou dar muito mais valor a esse projeto tão belo. Continue com esse trabalho de apresentar e mostrar o valor cultural de nossa escola.
Nícolas, Eletroeletrônica

Cotas #1

Sobre o artigo Ensino Público (19 de agosto de 2015), é inegável que o Brasil é um país no qual é necessário ter as cotas raciais devido à grande desigualdade social, muito forte ainda nos dias de hoje.
Isso é necessário devido ao negro, pardo e o indígena não terem acesso a uma educação de qualidade devido à incompetência do nosso país no quesito educação. Salas de aulas lotadas e falta de professores capacitados para o ensino torna a disputa por uma vaga em uma boa Universidade extremamente desleal, na qual uma pessoa de classe baixa não tem a menor chance contra o aluno de classe alta que se prepara há anos para essa mesma vaga. Quem provavelmente ganharia essa disputa?
O Brasil abriga a maior população negra do mundo apenas atrás da Nigéria, porém, na Universidade de Brasília, os negros correspondem a apenas 2% dos alunos. Alguma coisa deve ser feita para mudar esse cenário; o Brasil tem uma dívida histórica com negros e índios que sofreram com a escravidão e violência dos colonos. No futuro, se as desigualdades socais diminuíssem e a inclusão for maior, talvez as cotas não sejam mais necessárias, no entanto, no Brasil atual é um mal necessário para que todos possam ter oportunidades de uma boa educação e, consequentemente, um futuro melhor.
– Bárbara Nascimento, Eletroeletrônica

Cotas #2

Prezada equipe do Conexão Cotuca,
A minha vida inteira estudei em escolas particulares. Realmente havia poucas pessoas vindas de escolas públicas e poucos afrodescendentes.Eu também gostaria de expressar minha opinião sobre as cotas raciais.
As cotas podem talvez parecer resolver alguma coisa, porém, na minha concepção, são só uma forma de mascarar o real problema da educação, que é a baixa qualidade. O problema está na desigualdade socioeconômica existente, onde tudo se torna uma questão de ‘poder pagar’ por uma melhor educação.
Creio que cotas raciais geram mais preconceito, pois, para alguns, a população afrodescendente só consegue ter acesso à boa educação por conta disso, precisando de ajuda extra, o que de certa forma desmerece a sua capacidade.
Quem na verdade necessita de cotas são as pessoas mais pobres. A questão não é o fato de a pessoa ser negra, mas sim o fato de não ter tido oportunidades de estudo compatíveis com o resto da população, seja de pele negra, branca, parda, amarela etc.
Do que realmente sou a favor é da melhoria da educação em todas as fases (fundamental, médio e superior), com a igualdade de oportunidade a todos.
A cor da pele não pode ser um diferencial para acesso ao ensino superior. A pobreza no Brasil tem todas as cores.
Atenciosamente,
– Camila

Redução da maioridade penal #1

Concordo com a socióloga Maria, mencionada no texto sobre a redução da maioridade penal. Isso se trata de uma forma de fingir que está fazendo justiça, pois os crimes praticados por menores de idade entre 16 e 18 anos são pouquíssimos, se comparados com os outros crimes.
Aprovar a redução da maioridade penal para 16 anos só irá mascarar o buraco na segurança pública e dar a impressão de que algo foi feito e de que os crimes irão diminuir, mas, em minha opinião, a taxa de criminalidade irá aumentar.
A solução para os problemas da criminalidade não é a diminuição da maioridade penal, e sim o investimento em educação de qualidade.
A maioridade penal tem que ficar do jeito que está.
– Victor Galhardo, Eletroeletrônica

Redução da maioridade penal #2

Apesar de a maioridade penal não resolver o problema da criminalidade no Brasil, causado pela falta de escola, ela ainda assim teria certo efeito, pois, apesar de tudo, muitos jovens já estão “perdidos” e se aproveitam da fragilidade da lei. Apesar de não tapar a deficiência do nosso país, ao retirar os jovens “já corrompidos” das ruas, evitaremos que eles “recrutem” outros jovens para a criminalidade. É muito comentado que se deve investir em escolas para evitar isso, mas e os que já entraram no crime? Já foram vistos até menores que comandam o tráfico devido a essa fragilidade. Eles devem ser presos e punidos pelos seus atos, pois com 16 anos a pessoa já é, sim, capaz de pensar e refletir sobre os seus atos, mas devem ser levador para instituições criadas para esse fim, para que não haja contato com a chamada “universidade do crime”.
– Thierry, Eletroeletrônica

Ensino Técnico

Tenho ouvido muitas opiniões a respeito do técnico. Criticam-no em relação a poucas aulas práticas e em relação ao método de ensino ser falho em alguns pontos, o que, por consequência, acaba nos prejudicando nas áreas técnicas na indústria.
Essa falta de trabalho prático provém também da falta de infraestrutura do colégio. O espaço não atende todos os cursos técnicos com laboratórios específicos e coisas do gênero. O COTUCA acaba se baseando em conhecimento teórico. Uma solução seria uma maior liberação de verba vinda da UNICAMP ou diretamente dos governos Municipal e Estadual.
– Mateus Fronza, Mecatrônica

Noturno e diurno

A relação entre alunos dos períodos diurno e noturno ainda é um ponto bem polêmico no cotidiano da escola. É evidente a presença de diferenças sociais entre os alunos desses períodos; mas, além disso, a grande maioria dos alunos do período noturno têm um sentimento de exclusão.
Para melhorar esse quadro, acredito que seja importante que a própria escola proponha mais atividades que incentivem a participação de todos, que os horários dessas atividades sejam acessíveis para todos também e que esse não seja um assunto deixado de lado, mas sim discutido e melhorado.
– Nayhara da Luz Cortez, Mecatrônica

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