Universidades no exterior
Com o mundo se tornando cada vez menor, estudar em uma universidade no exterior deixou de ser apenas um sonho e, para muitos, se tornou uma meta alcançável. Dentre os motivos para estudar numa universidade fora, um dos mais fortes é a qualidade: os grandes investimentos em pesquisa, excelente apoio ao crescimento do aluno e os melhores professores em sua área. O intercâmbio cultural é outro ponto atrativo: várias universidades recebem alunos do mundo todo em seus cursos, o que garante uma grande expansão cultural. Os bons motivos se acumulam.

O processo de seleção
Ao contrário da maior parte das universidades brasileiras, as maiores e mais requisitadas universidades no exterior desejam ver a pessoa como um todo. Cada universidade tem seu perfil, suas características, e procuram alunos que se encaixem nesse perfil. A avaliação se dá em diversas etapas, que podem variar de universidade para universidade, porém que no geral seguem um padrão de 7. São elas:
- Formulários de inscrição (Application forms): pedem dados cadastrais, informações sobre seu desempenho acadêmico e uma lista de atividades extracurriculares de que participou, tudo referente ao Ensino Médio.
- Testes e conhecimentos gerais: os testes SAT, ACT e SAT II são em muito parecidos com o ENEM brasileiro, sendo utilizados como forma de avaliação padronizada de conhecimentos gerais do aluno, referentes ao Ensino Médio.
- Testes de proficiência no idioma: seu objetivo é demonstrar a fluência do candidato estrangeiro na língua falada na universidade. Os mais comuns são os que examinam a proficiência no inglês do candidato, como o IELTZ e o TOEFL.
- Redações (Essays): nas redações, você é quem fala. É uma das partes mais importantes do processo de seleção, onde os alunos em potencial podem contar sua trajetória pessoal, demonstrar seu interesse e como ele se encaixa no perfil da universidade.
- Histórico escolar: é onde as universidades analisam seu potencial para ser um excelente aluno, baseado em seu desempenho acadêmico no Ensino Médio.
- Cartas de recomendação: Essa é uma prática incomum aos brasileiros. Seu desempenho será avaliado com base na opinião de seus ex-professores e de outras pessoas que lhe são próximas, escrita numa carta.
- Entrevista: a última parte reforça tudo o que foi apresentado nas outras etapas. É feita com um representante ou ex-aluno da universidade em questão, em inglês ou na língua em que o curso será ministrado.

O sistema de bolsas

A maneira como a universidade se posiciona para a oferta de bolsa pode variar entre dois modos, um deles com dois subtipos (vide tabela). Porém, não é completamente certo que se consiga a bolsa ao ser aceito, ou que esta cubra todos os custos. Um fator em questão é que nem sempre o programa de bolsas de uma universidade atende também a alunos estrangeiros.
Algumas organizações, como a Fundação Estudar e a Fundação Lemann, ofertam bolsas de estudos para alunos brilhantes, com grande potencial e espírito de liderança. São iniciativas privadas, e as vagas são bastante concorridas.